sexta-feira, 9 de abril de 2010

Preconceito Contra Evangélicos Revelado

Por Sheila Bastos


A visita do Santos ao Lar Espírita Mensageiros da Luz se transformou em imensa celeuma na imprensa em função da recusa por parte de alguns integrantes do time de adentrarem o local, alegando convicções religiosas. Os jogadores sofreram disciplina do clube e linchamento moral da imprensa. Contudo, novas informações revelam que os evangélicos do time do Santos vêm sofrendo cerceamento do seu direito de livre exercício da fé e ainda são alvo de preconceito religioso por parte da direção do clube que não adota as mesmas medidas restritivas a outras religiões e ainda incentiva a prática da religião católica.
Recentemente, o Portal Terra divulgou fotografias do vestiário do time do Santos que deixam muito evidente que o cerceamento ao exercício da Fé e às demonstrações públicas de religiosidade são restritas somente aos evangélicos. Católicos e espíritas recebem incentivo à prática religiosa, como atesta a fotografia que ilustra esta matéria, revelando a capelinha existente no vestiário do estádio do clube, obviamente nada ecumênica, onde os jogadores que assim desejarem podem fazer “reza defronte imagens” antes dos jogos, segundo o costume católico e espírita. Porém, aos evangélicos vale a regra do manual de conduta do jogador do Santos que veda as manifestações religiosas públicas no exercício das atividades esportivas ou oficiais do clube. Segundo consta, a regra foi feita sob medida para o volante Roberto Brum, evangélico notório e evangelista atuante no campo esportivo. Ou seja, o embate entre os jogadores evangélicos e a direção do clube é muito anterior ao episódio do Lar Espírita.



Os direitos dos Evangélicos

O time do Santos foi levado a uma visita oficial (Atividade de Relações Públicas com a convocação da Imprensa) a um orfanato mantido por uma instituição religiosa Espírita. Ao serem informados que no local estaria em curso um ritual religioso alguns jogadores evangélicos decidiram não participar do evento. Se de fato havia um ritual espírita em prática no momento da visita, teriam os evangélicos o direito de não querer adentrar no recinto? Estariam sendo menos caridosos com esta atitude? Faça esta pergunta a dez pastores evangélicos e esperem nove respostas de apoio a esta recusa e uma abstenção concedida ao politicamente correto.


Dois pesos e duas medidas

Para o Presidente do Santos, Luis Álvaro Ribeiro, 'Amor ao próximo não tem a ver com religião' e os jogadores erraram, foram preconceituosos e pouco caridosos. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Ribeiro afirmou: “alguns atletas não quiseram entrar no local por motivo religioso e outros por terem sido alertados sobre as "cenas chocantes" que encontrariam no Lar”. “O erro merece perdão e o perdão merece aplausos. Todo mundo erra”. E concluiu informando que o time voltará ao local para outra visita.

Quando consideramos os seguintes fatos: (1) a maioria dos centros espíritas mantém centros de caridade, esmagadoramente voltados a crianças e idosos; (2) Recebem o nome de Lar, mas também são “centros espíritas”; (3) São locais de caridade, mas também de doutrinação; (4) abrigam no mesmo local os salões de prática espírita de comunicação com os mortos; (5) eventos desta natureza são vedados aos praticantes da fé evangélica. Perguntamos: (1) Algum pastor evangélico deixaria de censurar um membro de sua igreja que participasse de uma cerimônia desta natureza?; (2) Membros de igreja evangélica podem freqüentar centros espíritas? As duas respostas são sonoros NÃO. Perguntamos ainda: Os jogadores do Santos foram levianos ou tolos ao imaginar que tais cerimônias poderiam estar em curso em um “Lar Espírita”? Claro que não. Estas cerimônias são comuns nestes “Lares”. Portanto, se a direção do clube tinha a intenção sincera de manter a prática religiosa vedada durante o exercício esportivos e eventos conexos, deveria, ela mesmo, dar o exemplo e seguir as suas próprias regras, ou seja: retirar do vestiário do clube a capela católica; e (2) levar a caridade aos órfãos e viúvas do referido lar às dependências do próprio clube ou em outro local não vinculado a práticas religiosas; (3) reprimir a macumba no gramado e na arquibancada da Vila Belmiro; e, principalmente (4) evitar rotular a confissão de fé evangélica de “fundamentalismo”, como assim o fez o presidente do clube na referida entrevista à Rádio Bandeirantes: “Já tive 18 anos e, nessa idade, a gente é radical e fundamentalista nas decisões.”
-> Matéria completa no site OGalileu: http://www.ogalileo.com.br/cristianismo/materias/caso-santos-x-lar-espirita-preconceito-contra-evangelicos-revelado

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Que baita palhaçada esta do Santos (principalmente deste presidente déspota)! Fala sério!!!

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