sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia do Livro

Amar-te é sentimento intransferível
Ler-te é obrigação incontestável
Sem ti o mundo não teria um legado
Onde estariam os tesouros do passado!
Que registram fatos históricos, minados.
Desde o papiro de forma rudimentar
Que acolhe as palavras sem pensar
Cada símbolo que a tinta faz desenho
Cada palavra que da mente é empenho
Recolhe-as com sorriso ferrenho
És um socialista sem fronteiras
Portas abertas a todas as raças
Todas as grafias em campo aberto
Procuram tuas páginas por certo
Para narrar suas dores em deserto
Descrevem paixões e desenganos
Amores verdadeiros ou profanos
Contos, fábulas, crônicas, em prosa
Versos com lirismo da mão carinhosa
Tragédia, que assola vergonhosa
Mesmo sendo o baú dos segredos
Há em tuas páginas mui torpedos
Que para abri-las o coração chora
Com registros que a mente implora
Palavras de sabedoria, amor, agora
Antes privilégio dos afortunados
Hoje virtual pelo mundo adotado
Teu valor é infinito e universal
Nada detém tua força cultural
És meu companheiro uno imortal
(Sogueira)

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